APENAS UM RAPAZ LATINO-AMERICANO

   Logo no início do novo governo uma proposta de moeda comum para o grupo de países do Mercosul ganhou destaque no noticiário. Na primeira semana de Janeiro o embaixador da Argentina no Brasil sugeriu, após conversas com o ministro da Fazenda Fernando Haddad, o trabalho futuro  conjunto entre os dois países  no sentido  de se pensar em uma moeda comum. Mas isso não é algo que surgiu agora.      Destaca-se que, em 2022, o atual secretário executivo da fazenda, Gabriel Galípolo, escreveu um artigo com o próprio Haddad sugerindo uma moeda Sul-Americana. Essa ideia de uma possível "moeda única no Mercosul" é um bom ponto para discussão de teoria econômica. Mas é imprescindível chamar a atenção do leitor para as condições necessárias para que isso seja factível. Um bom exemplo é olhar para o experimento da criação e implementação do euro.        Para adentrar no tema é natural usar como ponto de partida os estudos sobre as áreas monetárias ótimas de Robert Mundell  (trabalho publ

  Caso Avestruz Master poderia ter ensinado racionalidade à imprensa e ao Judiciário Plano de recuperação permitia à empresa continuar funcionando e pagando dívidas, mas autoridades a paralisaram e quase 40 mil animais morreram de fome     Há 25 anos nascia em Goiânia a empresa que aplicou um dos maiores golpes financeiros do Brasil. A Avestruz Master marcou a história do Estado e ajudou a moldar ferramentas do direito empresarial (como a Lei de Recuperação Judicial). Por outro lado, foi exemplo do pior do comportamento humano: a ambição de enriquecer rápido, a má cobertura da imprensa, a histeria coletiva e o punitivismo cego que levou à morte de 40 mil animais por fome e ao fracasso do plano de recuperação judicial que poderia ter ressarcido os credores. Para compreender o processo de descoberta e solução do escândalo, o  Jornal Opção  ouviu Neilton Cruvinel, advogado da Avestruz Master que apresentou o plano de recuperação judicial, aceito pela Justiça de Goiás em 2005.  A Avestruz

       Os dias que seguiram o infame 8 de Janeiro e a vergonha colossal de bolsonaristas radicais fragmentou a massa de eleitores do presidente Jair Bolsonaro. Havia os presos em flagrante que choravam uma retórica sem cabimento de maus tratos da Polícia Federal. Os que temiam ser encontrados e detidos, além dos que vão pensar duas vezes antes de citar a liberdade de expressão como escudo para ser criminoso. E no que depender do Judiciário essa sensação de alerta constante deve durar por mais algum tempo. Alexandre de Moraes comanda a mais extensa delegação investigativa da história do Brasil. São 150 peritos ainda em atividade revelando DNA. São cinco tecnologias diferentes de reconhecimento facial para analisar imagens além de um time de internet para rastrear sinais de celulares e marcar a localidade dos golpistas. De longe o mais ambicioso plano para o desmonte de uma organização criminosa em solo brasileiro, Moraes já começou a pescar peixes maiores que os lunáticos, mal informado

 Do prólogo ao capítulo final     Meu amigo Vinícius Lima, pesquisador do Impe  e grande amante do enriquecimento pessoal, mais uma vez criou um grupo literário, aonde foram reunidos vários amigos e interessados em manter o bom hábito de leitura nesse novo ano que está se iniciando, 2023 é sem dúvida um ano com grandes pontos de interrogação, não sabemos e nem temos expectativas muito claras de como será o ano, não que soubéssemos nos outros, mas nesse especialmente nós estamos até mesmo sem capacidade de definir se será assim ou assado. Isso é bom, está mais do que claro que somos um risco na água da história, o ano de 2023 vem após tantos acontecimentos que nos dávamos por satisfeitos de que nunca mais ocorreriam, pestes, guerras, fomes, desastres e outras coisas, sem contar coisas boas, conquistas, surpresas, pessoa que se revelam, pro bem e pro mal enfim, várias coisas estão mais do que provadas que em sua aleatoriedade podem acontecer sim mesmo com a improbabilidade. Para esse ano