APENAS UM RAPAZ LATINO-AMERICANO

 Os colonizadores Os colonizadores de Marte, imagina a primeira missão tripulada, 6 meses depois da chegada, todo fuzuê da partida já passou, toda incerteza se transformou em prognósticos se uma realidade que não volta mais atrás. Agora o que resta é uma realidade de compromissos a serem completados, objetivos traçados e sonhados lá atrás na época que tudo era só um sonho de uma mente audaciosa e visionária. Hoje temos o grupo dos senhores tripulantes, aqueles que se dispuseram a entrar na nave, aqueles que participaram da seleção, passaram todas as fases de testes, se prepararam, foram aclamados dentre toda uma população da terra, imagina o frisson, na família, na vizinhança, no condomínio, na cidade de cada uma dessas pessoas. Pois bem, tudo são lembranças, o que restam são protocolos e rotinas a serem seguidas a risca, todo conforto ficou pra trás, aquela corrida no parque aleatória se foi ou pior, a possibilidade dela também se foi.  Imagine agora, você como participante da equipe

  Bah mano, eu tava no ponto de ônibus da avenida Araguaia, ouvindo um podcast aleatório, várias pessoas no ponto, uma menina de calça me chamou atenção, principalmente o formato do bumbum, bem elegante, rsrs, aí me peguei vidrado olhando, quando derrepente me veio um susto, era a Andreza, minha primeira namorada, tá linda ela kkkk, fiquei meio sem reação, muitos anos desde que nos despedimos "de uma vez por todas" lá na praça de alimentação do shopping passeio das águas. Imaginava vê-la talvez num futuro distante, já formados e exercendo as respectivas profissões, e não no mesmo ponto de ônibus que chamei ela pra sair comigo a primeira vez há uns 6 anos atrás. Decidi romper o silêncio de todo mundo no ponto de ônibus e chamar ela pelo nome, falei de maneira muito sem jeito o nome dela, ela olhou estranhando quem dizia o nome dela através do óculos  que sempre usou, e surpresa virou a cabeça e disse: Igor? Quanto tempo você está aqui? Pensei que estava no sul! Aí eu detrás do

      Pode observar, enquanto estávamos na creche, na pré-escola ou até mesmo no fundamental, nos davam lições que não imaginávamos como seriam úteis usar na vida diária depois de crescidos. Quando digo crescidos isso pode ser relativo, até para mim que ando numa maré antirrelativista da moléstia. Sei que mesmo em meus plenos 27 anos de idade, ainda estou longe de poder dizer que já estou amadurecido, como diz a música do saudoso Renato Manfredini: Não sou mais tão criança, a ponto de saber tudo.      Vivendo aqui em Goiânia, de pequeno até meus 23 anos de idade, achava que estava me preparando pra entrar num ciclo virtuoso de um caminho sem volta para a vida adulta, cheia de portas abertas e vantagens por assim dizer, responsabilidades que viriam com um pacote de possibilidades novas, me imaginava casado com a primeira namorada que eu tivesse, morando numa casa boa, mobiliada e bem localizada, com um carro na garagem e filhos já pra criar e continuar a minha história, já numa versão a

  Onde estão as mulheres interessantes? Outro dia, um seguidor me perguntou isso aqui. Então, eu fui conversar com amigas, pensar no passado, fazer uma projeção de futuro. Vamos aos fatos.⁣ ⁣ A verdade é que toda mulher com 30 anos ou mais já conheceu um cara super legal, super inteligente, super educado, super interessado até que... até que ele super sumiu. E, aí, a vida dela passou a ser conhecer caras fakes ou caras fracos. Os primeiros não querem nada, mas fingem querer. E os últimos estão procurando uma mãe para instruí-los, higienizá-los (acredite se quiser) e, se possível, sustentá-los. Em ambos os casos, não dá.⁣ ⁣ Então, a mulher interessante passou a ser a mulher sem paciência. Ela não suporta mais aqueles joguinhos de conquista da sexta série. Ou você está com ela, dá segurança, sabe o que quer, ou ela não vai responder sua mensagem daqui a dois meses. Esqueça. E, também, ela não vai esperar em retiro espiritual a sua decisão. Ela vai conhecer outros caras no caminho.⁣ ⁣ Às