Eu sou apenas um rapaz latino-americano
"seu comercial de TV não me engana e eu não preciso de status nem fama seu carro e sua grana já não me seduz e nem a sua puta de olhos azuis. eu sou apenas um rapaz latino americano apoiado por mais de cinquenta mil manos efeito colateral q o seu sistema fez racionais capítulo 4 versículo 3" - Mano Brown
"Eu sou apenas um rapaz Latino-Americano, Sem dinheiro no banco, Sem parentes importantes, E vindo do interior" - Belchior
Mano Brown e Belchior, cantores da cultura marginal social, que cantavam, mesmo em diferentes estilos musicais, apontavam pra o mesmo alvo em seus repertórios. No racionais Brown sempre peitou com o estilo combativo, estilo rap de protesto natural do movimento de hip-hop. No cenário brasileiro, cantaram como pregadores no deserto, em meio a um mar de indiferenças causadas pela forma egoística que se dá a relação urbana e moderna as letras atacam uma cultura de pensamento comercial e utilitarista, tentam estapiar o rosto do cidadão para que acorde em meio a uma letargia frente ao viralatismo nacional, onde o melhor é norte americano, europeu ou asiático.
Cantores que anunciam com certa soberba e convicção que entendem e não se envergonham de suas origens, não são iludidos com as falsas imagens do suposto homem ideal, do homem comercial, global, do homem "bem-sucedido". Falam de si mesmos como pequenos, demonstrando humildade, fala de si mesmo diminuto em sua jovem latinidade, longe do velho mundo, da velha forma de viver, dos velhos paradigmas, procurando encontrar em seu próprio caminho a formação do verdadeiro eu, não sintético, não protótipo, não pré concebido em algum estúdio de gravação. Que desconhece os privilégios geográficos, hereditários e econômicos. Ou seja, desconstroem o que é supostamente aceito e tido como o certo, o desejável ou o ideal, e no reconhecimento da miudeza de si mesmo, da sua insignificância escancararam o que os olhos desatentos não percebem, que aquela superestrutura não passa de um amontoado de fragilidades. Como bem disse Aava Santiago: Neste mundo de convenções doentias e de patologias coletivas que reprimem as coragens e dão a elas o nome de loucura para nos aprisionar em uma covardia que tudo aceita: é urgente ferir. É preciso ser inconveniente.
"Eu sou apenas um rapaz Latino-Americano, Sem dinheiro no banco, Sem parentes importantes, E vindo do interior" - Belchior
Mano Brown e Belchior, cantores da cultura marginal social, que cantavam, mesmo em diferentes estilos musicais, apontavam pra o mesmo alvo em seus repertórios. No racionais Brown sempre peitou com o estilo combativo, estilo rap de protesto natural do movimento de hip-hop. No cenário brasileiro, cantaram como pregadores no deserto, em meio a um mar de indiferenças causadas pela forma egoística que se dá a relação urbana e moderna as letras atacam uma cultura de pensamento comercial e utilitarista, tentam estapiar o rosto do cidadão para que acorde em meio a uma letargia frente ao viralatismo nacional, onde o melhor é norte americano, europeu ou asiático.
Cantores que anunciam com certa soberba e convicção que entendem e não se envergonham de suas origens, não são iludidos com as falsas imagens do suposto homem ideal, do homem comercial, global, do homem "bem-sucedido". Falam de si mesmos como pequenos, demonstrando humildade, fala de si mesmo diminuto em sua jovem latinidade, longe do velho mundo, da velha forma de viver, dos velhos paradigmas, procurando encontrar em seu próprio caminho a formação do verdadeiro eu, não sintético, não protótipo, não pré concebido em algum estúdio de gravação. Que desconhece os privilégios geográficos, hereditários e econômicos. Ou seja, desconstroem o que é supostamente aceito e tido como o certo, o desejável ou o ideal, e no reconhecimento da miudeza de si mesmo, da sua insignificância escancararam o que os olhos desatentos não percebem, que aquela superestrutura não passa de um amontoado de fragilidades. Como bem disse Aava Santiago: Neste mundo de convenções doentias e de patologias coletivas que reprimem as coragens e dão a elas o nome de loucura para nos aprisionar em uma covardia que tudo aceita: é urgente ferir. É preciso ser inconveniente.
Adorei o texto Igor
ResponderExcluirObrigado celinha, beijos, e obrigado pelo comentário e compartilhar
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