Meu Deus! Aonde nós fomos parar!
Meu Deus! Aonde nós fomos parar!
Tirem-me daqui, o óbvio reina embora obviedades nem sempre estão aparentes para todos
As vezes, na maioria das vezes, aquilo explícito a José é tão difícil para Danilo entender
Eu tinha até me esquecido da liberdade na agressividade da escrita,
Posso aqui ser um louco, com todo direito de sê-lo,
Mesmo que tivesse acorrentado pelos pés, em um calabouço de pouca luz,
Com uma pena e tinta nas mãos posso ser o mais perigoso terrorista desse mundo.
A que viemos aqui? Posso perguntar sem nenhum pudor.
Não exitem regras e leis para a alma ansiosa pela expressão, pela libertação.
Querem-me tributável? Delineado, delimitado, descrito e embalado? Não dá.
Embora a vida, essa grande causa perdida, seja o conteúdo da grande caixa
Levada na carroça do tempo cruzando ruas e quarteirões onde ouve-se gritos
E sempre há pouco silêncio, me delicio só de pensar na passada época do silêncio
Como um bebê no fim da gestação, com o pulso de quem quer sair para brilhar
Eu me pego amando a observação, me deliciando como um ator que ouve os
Burburinhos da platéia à sua espera. Me distancio daquilo em que estou dentro e
Busco ler com a pouca leitura que tenho, as próximas cenas, que o sacana do tempo
Insiste em estragar, o planejado sempre deixa de ocorrer é como um plano
Contra o planejado.
Estou desiludido com minha geração, mas ao mesmo tempo, é agora que creio estar mais lúcido
Quando posso sonhar mais certo. Vislumbrar coisas reais, palpáveis, para mim e para aqueles
Ao meu redor! Aonde foi parar nossa inteligência? A industriosidade de criar conteúdo?
Talvez minha noltagia, repleta de viés identitário com aquilo que não vivi realmente, mas
Sinto a falta daquilo que ainda não vi, como na música de Russo, falta do potencial
Pulsante ao meu redor, não quero cheiro de obediência, ao diabo com a obediência.
O grande benefício humano, é a liberdade de desobedecer, e a desobediência, tão mal
Falada, foi na verdade um gatilho evolutivo que nos trouxe até aqui (Mas de novo me
questiono: Até aqui?). Os velhos vem com suas velharia, e os jovens só sonham em ser velhos.
Eu vereno o direito de discordar, vou te ouvir com respeito, mas vou fazer tudo diferente.
O direito de contestar foi canalizado pra outro lugar, porém aqui está o óbvio. Discordar é desobedecer, mas seguir o fluxo natual das coisas. A desobediência vem para corrigir
Os vícios do passado.
Tirem-me daqui, o óbvio reina embora obviedades nem sempre estão aparentes para todos
As vezes, na maioria das vezes, aquilo explícito a José é tão difícil para Danilo entender
Eu tinha até me esquecido da liberdade na agressividade da escrita,
Posso aqui ser um louco, com todo direito de sê-lo,
Mesmo que tivesse acorrentado pelos pés, em um calabouço de pouca luz,
Com uma pena e tinta nas mãos posso ser o mais perigoso terrorista desse mundo.
A que viemos aqui? Posso perguntar sem nenhum pudor.
Não exitem regras e leis para a alma ansiosa pela expressão, pela libertação.
Querem-me tributável? Delineado, delimitado, descrito e embalado? Não dá.
Embora a vida, essa grande causa perdida, seja o conteúdo da grande caixa
Levada na carroça do tempo cruzando ruas e quarteirões onde ouve-se gritos
E sempre há pouco silêncio, me delicio só de pensar na passada época do silêncio
Como um bebê no fim da gestação, com o pulso de quem quer sair para brilhar
Eu me pego amando a observação, me deliciando como um ator que ouve os
Burburinhos da platéia à sua espera. Me distancio daquilo em que estou dentro e
Busco ler com a pouca leitura que tenho, as próximas cenas, que o sacana do tempo
Insiste em estragar, o planejado sempre deixa de ocorrer é como um plano
Contra o planejado.
Estou desiludido com minha geração, mas ao mesmo tempo, é agora que creio estar mais lúcido
Quando posso sonhar mais certo. Vislumbrar coisas reais, palpáveis, para mim e para aqueles
Ao meu redor! Aonde foi parar nossa inteligência? A industriosidade de criar conteúdo?
Talvez minha noltagia, repleta de viés identitário com aquilo que não vivi realmente, mas
Sinto a falta daquilo que ainda não vi, como na música de Russo, falta do potencial
Pulsante ao meu redor, não quero cheiro de obediência, ao diabo com a obediência.
O grande benefício humano, é a liberdade de desobedecer, e a desobediência, tão mal
Falada, foi na verdade um gatilho evolutivo que nos trouxe até aqui (Mas de novo me
questiono: Até aqui?). Os velhos vem com suas velharia, e os jovens só sonham em ser velhos.
Eu vereno o direito de discordar, vou te ouvir com respeito, mas vou fazer tudo diferente.
O direito de contestar foi canalizado pra outro lugar, porém aqui está o óbvio. Discordar é desobedecer, mas seguir o fluxo natual das coisas. A desobediência vem para corrigir
Os vícios do passado.
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