Custos - Microeconomia
Veremos como a tecnologia de produção da empresa e os preços dos insumos determinam o custo de produção.
Robert Pindyck & Daniel Rubinfeld
Capítulo 7
- Dada uma determinada tecnologia de produção, os administradores decidem como produzir.
- Os insumos podem ser combinados de diferentes maneiras para produzir a mesma quantidade de produto.
- Neste capítulo veremos como é escolhida a combinação ótima dos insumos, ou seja, o que minimiza s custos.
- Os custos dependem da produção da empresa.
- Os custos podem variar com o decorrer do tempo.
- O conceito de custo usado pelos economistas é diferente do conceito usado pelos contadores
- A característica da tecnologia da produção da empresa afeta seus custos. Tanto no curto quanto no longo prazo.
- No curto prazo a empresa pouco pode fazer para variar seu estoque de capital.
- No longo prazo a empresa pode alterar todos os fatores de produção.
- O conceito de rendimento de escala pode ser generalizado para tratar tanto da combinação de insumos quanto na produção de muitos produtos diferentes.
- Os custos podem decrescer no decorrer do tempo, à medida que os administradores e funcionários aprendem pela experiência e tornam o processo produtivo mais eficiente.
- Por último, é apresentado como prever os custos futuros e como utilizar informações empíricas nas estimativas nas funções de custo.
Medindo os custos, quais custos considerar?
Os itens que dever ser parte considerada como custos de uma empresa, obviamente incluem os salários pagos aos funcionários, e o aluguel que paga pela área da empresa, isso caso ela não seja proprietária do imóvel onde está instalada. No contexto de tomada de decisão dos administradores, veremos como considerar o dinheiro que é usado em pesquisas, equipamentos e desenvolvimento durante alguns anos não podendo ser recuperado.
Custos Econômicos versus Custos Contábeis
A forma como os contadores analisam os custos é diferente de como os economistas analisam, pois os contadores estão preocupados com os ativos e os passivos, buscam retratar com demonstrativos para usos externos. Os contadores têm uma visão retrospectiva das finanças e operações da empresa. Existem itens que os contadores incluiriam que os economistas não incluiriam no cálculo de custos e vice versa. Assim como existem itens que os contadores não levam em consideração e que os economistas não deixariam de forma alguma de fora do cálculo de custos.
Por exemplo contadores incluem no cálculo de custos despesas atuais e despesas ocasionadas pela desvalorização dos equipamentos de capital, que são definidas pelas normas dos órgãos estatais. Já os economistas (e também bons administradores) têm uma visão voltada para o futuro, se preocupando com a alocação de recursos escassos. deste modo se preocupam em como os custos do futuro podem ser diminuídos e otimizar a produção, ou seja, produzir mais com menos custo.
Os economistas têm em mente os custos econômicos, que são os custos dos recursos utilizados na produção. Os recursos que fazem parte dos custos econômicos são aqueles que a empresa consegue controlar, os fatores de produção (capital, mão de obra e matérias primas), claro, são incluídos nos custos econômicos. Porém, para recursos que são menos óbvios, porém igualmente importantes, o conceito de custo de oportunidade desempenha um papel importante.
Custos de Oportunidade
Os custos de oportunidade são todas as coisas de que se abre mão para obter outra determinada coisa. Economistas observam além do que se ganha, mas também o que se está deixando de ganhar com determinada ação. O custo econômico e o custo de oportunidade são a mesma coisa.
Custo Econômico = Custo de Oportunidade
A ideia de custo de oportunidade é muito útil quando os recursos de que se abre mão não são recursos monetários. Se uma proprietária de uma loja de brinquedos adquire um estoque no valor de 1 milhão de reais, porém próximo ao final do ano recebe uma proposta de 1,5 milhão pelo mesmo estoque que comprou, seu custo de oportunidade passa a ser 1,5 milhão e não o 1 milhão inicial.
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