Dia Sete de Abril, algo novo?

 Primeiramente boa noite, segundamente fora Bolsonaro!



     Abrir qualquer página de noticiário é querer saber do mesmo assunto hoje em dia, corona vírus, covid-19, variantes e novas cepas, variantes brasileiras, número recordes de mortes por dia, a tal da média móvel só aumentando, a população desrespeitando o distanciamento e os protocolos sanitários, pessoas pirando, no caso brasileiro, corrupção envolvendo golpes de gente tirando proveito do momento de desgraça, a economia em frangalhos, altas taxas de desemprego, pobreza aumentando, auxílio emergencial disponibilizado pelo governo uma mixaria, e ainda com uma baita burocracia pra conseguir pegar, pessoas ricas carentes por atenção, pessoas morrendo, pessoas se fudendo, pessoas tirando proveito, empreendimentos sendo lançados, campeonatos de futebol rolando, enfim... notícias já não têm nenhuma novidade, o brasileiro de 2021 já não sente mais impacto de nenhuma notícia em especial, pode acreditar, você que está lendo esse texto não sei em que época no futuro, mas se surgir uma notícia de um asteroide em rota de colisão com o planeta terra neste momento, pouquíssimas pessoas de fato vão se espantar. 

     Mas como este presente blog é meu, aqui eu descarrego coisas que estão represadas na minha humilde massa cinzenta encefálica. Hoje eu acordei disposto já com a missão de abrir a empresa na minha mente, porque os guris que ficam com ela não puderam voltar e ela acabou ficando comigo no final do dia. Tomei meu banho rapidamente, vesti meu uniforme que lavei na noite anterior, coloquei tudo que precisaria usar no decorrer do dia, minha marmita que fiz na noite anterior, o celular da empresa carregado na noite anterior, meu telefone com a tela travada, uma garrafinha de água pra me hidratar, o carregador de celular, botei o relógio no pulso, coloquei o óculos escuro na mochila, coloquei o fone de ouvido na mochila, na esperança de voltar ouvindo música ou algum podcast, coloquei um livro que estou tentando terminar de ler "O andar do Bêbado", coloquei meu caderno e saí... no pátio do condomínio acabei lembrando que esqueci de colocar o tomate que tinha comprado na mochila também, mas deixei quieto, não compensava voltar lá só pra pegar o tomate. 

   Como de costume, destranquei o cadeado de senha 3212, e peguei a bike do bicicletário, uma bike bem acabadinha, mas que tem que quebrado um baita galho, com ela atravesso o portão sempre na esperança de ter que dar bom dia ou alguma satisfação de estar saindo para algum velho porteiro que fica na portaria. Logo subo na bike e já se inicia minha jornada rumo ao Laranjal... vou sempre saindo pela Rua General Osório, já entrando na Pinto Martins, depois pego a ciclo faixa da Rua Andrade Neves e vou até a rua Antônio dos Anjos onde sai direto na Avenida JK, atravesso ela sempre correndo pros carros não me pegaram e vou em direção à ciclovia da Avenida Domingos de Almeida e sigo nela até o final, onde fica o Areal e a fábrica dos biscoitos Zezé. No meio do caminho minha corrente cai um zilhão de vezes, mas já é teste de paciência e resiliência pra começar bem o dia, gerando os frutos do espírito, e na mente mil pensamentos de quem planeja fazer muita coisa, mas sabe que não vai conseguir fazer tudo...

Portaria da Cohabpel




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