REPÓRTER GALÁTICO JAMES WEBB
O universo nasceu na escuridão 13,8 bilhões de anos atrás, e mesmo depois que as primeiras estrelas e galáxias surgiram algumas centenas de milhões de anos depois, elas também permaneceram escuras. Sua luz brilhante, esticada pelo tempo e o cosmos em expansão, escureceu no infravermelho, tornando-os - e outras pistas de nossos primórdios - inacessíveis a todos os olhos e instrumentos.
Até agora. Na terça-feira, o Telescópio Espacial James Webb, o observatório espacial mais poderoso já construído, ofereceu uma espetacular apresentação de slides do nosso cosmos nascente anteriormente invisível. Galáxias antigas cobrindo o céu como joias em veludo preto. Estrelas incipientes brilhando nas profundezas das nuvens cúmulos de poeira interestelar. Dicas de vapor de água na atmosfera de um exoplaneta remoto.
Na terça-feira, a NASA lançou uma série de cenas inesquecíveis do cosmos capturadas pelo Telescópio Jales Webb, o maior observatório espacial já construído.
Entre as imagens:
A nebulosa Carina - uma turbulenta nuvem de gás, poeira a cerca de 7.600 anos-luz daqui, local de nascimento e cemitério de algumas das estrelas mais quentes e massivas da via Láctea
Stephan's Quintet - um trecho do céu noturno com cinco galáxias que parecem estar se tocando. Em 1877, Édouard Stephan, astrônomo do observatório de Marselha, na França, foi o primeiro a identificar o grupo, localizado na constelação Pégaso.
A Nebulosa do Anel Sul - uma estrela moribunda, expelindo uma nuvem de gás colorida que eventualmente se expandirá e desaparecerá no espaço entre as estrelas.
As imagens constituem um passeio turístico pelo universo pintado em cores que nenhum olho humano viu - os raios invisíveis do infravermelho, ou radiação do calor. Uma pequena equipe de astrônomos e especialistas em divulgação científica selecionou as imagens para mostrar a capacidade do novo telescópio e impressionar o público
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