VIAGENS DE AUDITORIA 2025
Um ano especialmente difícil
Em dezembro de 2024, estava eu extremamente ansioso pelo ano que iria se iniciar, estava concluindo as disciplinas obrigatórias e optativas no curso de pós-graduação em economia aplicada, pela UFPEL (Univerdidade Federal de Pelotas), foi um ano especialmente duro, além da pressão natural do curso em economia aplicada, com várias matérias que não tenho nada de domínio, deixaram mais escancarado que as condições da minha graduação em época de pandemia foram as mais deploráveis em termos de qualidade de aprendizado, foi um sacode em meses do que eu passei batido em anos, teve também o aspecto climatológico da região extrema sul do país, foi o ano da maior enchente até então registrada no Rio Grande do Sul desde 1941, a cidade de Porto Alegre foi muito prejudicada, houveram muitas mortes e centenas de desabrigados, eu estava lá no meio, fui voluntário nos abrigos da prefeitura, o Brasil parou para acompanhar a angústia do povo gaúcho. Foi um ano solitário, mas consegui cumprir tudo que eu planejei com o apoio da bolsa de pesquisa para o mestrado da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), mas essa bolsa estava com os dias contados, no dia de comemorar o aniversário do professor Daniel Uhr, que é o meu orientador, ele mesmo me avisou que no próximo ano miha bolsa não seria renovada, na ocasião ele também era o coordenador da pós-graduação. Fiquei muito angustiado e desanimado um pouco também, confesso, porque era só eu com essa notícia, então tratei de preparar meu retorno para Goiânia e ir morar na minha casa em Senador Canedo, essa casa que minha mãe deixou depois de falecer, e que apenas eu tenho tido a preocupação de cuidar dela e gastar nela, meu irmão mais novo, Yuri, nunca se importou em mover uma palha pra arrumar as coisas nessa casa, tudo que foi feito nela, foi eu e meu suado dinheirinho.
DE BOLSISTA DESEMPREGADO A CLT NA AUDITORIA
Dado esse contexto, em dezembro eu estava concluindo o estágio de docência com uma turma da graduação na disciplina de metodologia econômica, e já estava com a passagem comprada para Goiânia, saindo de Florianópolis, eu fui de Pelotas para Porto Alegre e de Porto Alegre para Florianópolis de ônibus. O meu amigo Paulo comprou a passagem para mim (ainda tenho que pagar ele), e antes de viajar pra ir embora pela úlitma vez de Pelotas, recebi uma proposta de emprego para trabalhar na KPMG, como treinee, o início seria em 13 de janeiro de 2025, e foi como uma luva, pois eu estaria precidando de uma renda, pois não teria mais a bolsa de mestrado, aceitei o emprego, remoto na KPMG Auditores Inependentes e no dia 13 de janeiro já estava com a carteira assinada, tive inúmeros treinamentos, e fiquei em uma área chamada KDSC, onde é tipo um suporte para o time de auditoria. Mas o contrato era temporário e iria até final de março, justamente quando se encerraria a bolsa de mestrado.
INCERTEZAS E GRATAS SURPRESAS
Eu estava ainda em busca de uma oportunidade de emprego no SESCOOP/GO que tinha aberto um processo seletivo, a minha amiga Jordânia Bispo, muito querida me indicou para participar, disse que tinha minha cara, eu gostei, principalmente da remuneração de quase 7k e me inscrevi, paguei 60 reais de inscrição e comecei a me preparar para a prova, foi em um domingo, fiz a prova com mais umas 60 pessoas, e pra minha grata surpresa, fiquei em 2 lugar na pontuação, só que teria uma segunda etapa que seria a entrevista técnica, eu fiz, e fique aguardando a resposta, nesse meio tempo, na sexta-feira antes de descorbrir se eu fui aprovado no outro emprego, o pessoal da KMPG fez uma reunião relâmpago e me informou que eu mais os colegas que estavam naquela reunião do teams fomos efetivados, agora seríamos do time de auditoria de verdade, fiquei muito feliz, porque agora pelo menos teria uma renda garantida e aumento de salário ainda por cima. Só que infelizmente não fui chamado para a vaga de analista sênior, muito provavelmente pela minha falta de experiência, porque eu tinha mandado muito bem na entrevista também. Além de tudo isso consegui nos 49 do segundo tempo a renovação da bolsa de mestrado por mais um ano.
VIDA DE AUDITORIA
Comecei a trabalhar na KPMG, de fato foi uma melhoria, agora efetivado, comecei a tentar entender como era a rotina na equipe de auditoria ao mesmo tempo que buscava entender a estrutura da empresa, eu estava contratado por São Paulo, meus documentos de contratação inclusive estavam com local de nascimento em São Paulo, mas depois fui efetivado como funcionário do escritório de Brasília, que na verdade é um só com o escritório de Goiânia, e atendem vários tipos de clientes, mas principalmente agroindustriais pelo que entendi, mas tudo era muito remoto e muito distante, eles me indicaram uma PM (pernsonal mananger), só que o contato era pouco, quando eu fui participar de um job engagement eu me sentia mal porque eu não tinha experiência e era exigido que eu já soubesse coisas que são de fato do jargão de auditoria, não é de longe um trabalho completo, é um trabalho burocrático mas que exige conhecimentos de normas e regulamentos mundiais, nacionais e da própria empresa, por isso o aperfeiçoamento deveria ser contínuo, mas uma coisa que existe numa empresa como essa é a dificuldade de conciliar o volume de coisas pra aprender e treinar, e as demandas de trabalho, pelo que vi na cultura da empresa, é super normal ficar depois do horário trabalhando, os sênios são regra passarem do horario, mas tudo é contabilizado por horas trabalhadas, e o controle é feito por você mesmo e se vc erra ou deixa de fazer o registro você é penalizado, talvez seja por esse descontrole e outras coisas que levaram ao meu desligamento tão repentino.
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