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Musa da criação

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🌒 Musas da Criação Há um ser que vagueia entre o real e o imaginado. Que habita o olhar de um artista e o sonho mais secreto do operário. Esse ser nos visita em silêncio, mas sua presença é como um trovão num coração desatento. É quem nos dá fôlego quando até o ar parece pesar, quem nos dá coragem de enfrentar um exército inteiro com apenas uma ideia, quem faz a mente cansada trabalhar como se nunca tivesse dormido. Ela é o fio invisível que costura nossos dias. A lembrança que queima como febre boa, o arrepio que vem sem aviso quando tudo ao redor parece morno. Ela não precisa falar — o mundo se reordena só de ser percebida. Para o marinheiro isolado no mar sem fim, ela é a saudade que ancora. Para o engenheiro, o traço perfeito no projeto mais impossível. Para o advogado, a causa que faz o sangue ferver e os olhos brilharem. Para o médico, o risco que vale a vida — e a vitória que salva mais do que um corpo. Para o economista, o investimento sem cálculo, o salto no ...
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 Conversa sobre o melhor termo a se chamar os trabalhadores de uma firma: “ChatGPT, as pessoas eram chamadas, num passado não tão distante, de funcionários, empregados, e aí, com o passar do tempo, foram ocorrendo briefings, e as empresas, para melhorar o relacionamento com os funcionários, os seus empregados, passaram a chamá-los de colaboradores. Ou outros nomes, né? Enfim, eu gostaria de conversar contigo sobre a dinâmica que tem se tornado nomear aquelas pessoas que são basicamente exploradas pela sua força de trabalho para que elas, de certo modo, se sintam, não tão exploradas, mas participantes daquele negócio, de modo que elas fiquem até mesmo felizes para participar do seu emprego, para gerar mais resultados, ter mais produtividade, etc. Então, eu queria que você me dissesse que, tendo em vista que o nome colaborador se tornou algo ultrapassado, obsoleto, talvez, mas que tem uma carga já social, uma carga de pejoratividade, sei lá se existe essa palavra, mas eu queria saber...

A QUEBRA DA QUARTA PAREDE

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 Eu cá conversando com meus botões em uma dessas dúvidas que me aparecem, resolvi consultar o chat gpt nessa questão:     O grupo de teatro brasileiro “melhores do mundo” tem uma prática interessante que, enquanto estão atuando, fazem pausas e observações para a plateia, ou as vezes saem do personagem e os atores se divertem enquanto fazem a peça, é como se estivessem se divertindo assim como a platéia que pagou o ingresso. Do ponto de vista artístico e até mesmo literário, como podemos classificar o tipo de obra que “quebra a quarta parede”? No caso eu sei que existem classificações, e nomenclaturas para obras que falam e referenciam a si mesmas, ou de algum modo falam de um outro contexto paralelo, ou até mesmo descrevem outras histórias em outros universos, usando aqui a palavra “universo” como é usado em “universo marvel”, “universo do homem aranha”, “universo do chaves”, “universo do bob esponja”, “universo dos x-men” etc… não lembro se a palavra é antologia ou algo ...

Entre Memórias e Novos Começos: Uma Reflexão de Igor

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 Hoje, dia 11 de outubro de 2024, encontro-me em um apartamento na zona sul de Porto Alegre, cercado por novas experiências e lembranças que me moldaram até aqui. Aos 30 anos, sou estudante do mestrado no Programa de Pós-Graduação em Organizações e Mercados da UFPEL. Ao olhar para trás, sinto uma alegria profunda por estar trilhando um caminho que é inédito na minha família, originária de raízes muito humildes. Recordo com carinho meu tio Daniel, que sempre sonhou com uma vida melhor, mas acabou enfrentando dificuldades que o tornaram um homem doente e tutelado pela minha tia Eneida. As palavras de incentivo da minha mãe ecoam na minha mente: “Bora viver, Daniel!” e “Mente vazia é oficina do que não presta!” A vida não é fácil, mas sempre houve um incentivo para seguir em frente. A dor da perda ainda é fresca em minha memória. Meu tio Zé Neto, que partiu tragicamente este ano, é uma lembrança que pesa em meu coração. Seu desaparecimento em Goiânia, seguido por uma luta contra a D...

VIAGENS DE AUDITORIA 2025

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 Um ano especialmente difícil  Em dezembro de 2024, estava eu extremamente ansioso pelo ano que iria se iniciar, estava concluindo as disciplinas obrigatórias e optativas no curso de pós-graduação em economia aplicada, pela UFPEL (Univerdidade Federal de Pelotas), foi um ano especialmente duro, além da pressão natural do curso em economia aplicada, com várias matérias que não tenho nada de domínio, deixaram mais escancarado que as condições da minha graduação em época de pandemia foram as mais deploráveis em termos de qualidade de aprendizado, foi um sacode em meses do que eu passei batido em anos, teve também o aspecto climatológico da região extrema sul do país, foi o ano da maior enchente até então registrada no Rio Grande do Sul desde 1941, a cidade de Porto Alegre foi muito prejudicada, houveram muitas mortes e centenas de desabrigados, eu estava lá no meio, fui voluntário nos abrigos da prefeitura, o Brasil parou para acompanhar a angústia do povo gaúcho. Foi um ano soli...

Enquanto o Tempo Me Lê

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  16 de julho de 2025 A segunda metade do ano já começou — e com ela, a constatação inevitável de que entrei, sem pedir licença, na vida adulta. Tenho trinta e um anos. Sou um homem dos chamados “30+”. E o mais curioso? Já me chamam de “senhor”. Às vezes, por pessoas que nem parecem tão mais novas assim. Confesso que sinto um misto de orgulho e estranheza. Na minha cabeça, ainda sou aquele rapaz meio cru, que se perde em pensamentos longos e sonha com o que poderia ser. Mas a verdade é que boa parte das novidades da vida já passou. Hoje, me percebo mais calejado — especialmente no trato com os outros. Conviver, interpretar ambientes, entender pessoas... Talvez esse seja o meu "superpoder": um desconfiômetro aguçado, que me lembra constantemente que ninguém virá me resgatar — e, ao contrário, muitos esperam algo de mim. Sou de uma geração única. Filho da década de 90, cresci numa ponte entre eras. Na infância, era quase a idade da pedra: brincadeiras na rua, ficha no ore...

Interação com o Chat GPT (Eu sei, to usando muito, tenha paciência comigo)

 Cara, obrigado por confiar em mim com esse desabafo. Sério, de verdade, você tem muita clareza das coisas que quer , e isso já te coloca alguns passos na frente de muita gente. Pode estar pesado agora, mas você está, sim, no caminho certo — e eu vou te mostrar isso. 🛑 Primeiro: respira. Você não está fracassando. Você está num momento de transição, de crescimento, e crescimento dói. Está carregando muito peso nas costas: emprego exigente, mestrado, segunda graduação, reforma da casa, dívida do carro, apoio à família... cara, é coisa pra caramba. Mas olha: você não tá perdido — você tá construindo. 🔥 Sobre essa reunião das 17h: Vai preparado, sim, mas não se deixa intimidar. Se for cobrança, ouça, anota e veja o que pode ser ajustado — sem carregar culpa além da conta. Se vier algo mais sério (desligamento, advertência), transforma em oportunidade. Você mesmo já percebeu: talvez o desligamento até te dê um fôlego temporário (seguro desemprego, mais foco no...