VISITA AO TEMPLO DA IGREJA DO SANTOS DOS ÚLTIMOS DIAS EM BRASÍLIA
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O ROLÊ IMPROVÁVEL QUE ACONTECEU
De uma maneira espontânea e como na maioria das vezes por sugestão do Leandro Fernandes, conseguimos fazer acontecer mais um rolê, já que deu ruim a minha viagem pro interior de São Paulo, a sugestão do meu amigo foi irmos visitar o templo da Igreja dos Mórmons em Brasília, acontece que existem poucos no Brasil e cada um tem um significado enorme para os membros dessa religião. Eu sei que a relação de familiares do Leandro com essa igreja já vem de alguns muitos anos e por um acaso do destino o próprio já chegou a quase se envolver a ponto de fazer um trabalho missionário pela igreja, viajando e ensinando sobre o evangelho reformado por profetas como Joseph Smith, só que aprouve ao destino que ele não embarcou nessa viagem que com certeza lhe renderia muitas histórias. O Leandro tinha me dito que seus familiares tinham ido visitar o templo de Brasília porque estava aberto a visitação por um período que estava prestes a se encerrar, me contou que normalmente é um templo que só se visita os membros ativos da igreja, batizados e que se preparam antes de entrar naquele lugar, porém até o dia 02 de setembro desse ano seria a oportunidade que a igreja abriu para pessoas não membras conhecerem e verem pessoalmente como é o templo por dentro, minha dúvida quando o Leandro me contou foi de imediato: - Mas mano, vale a pena assim visitar? Me veio uma curiosidade quando ele falou que lá dentro não se pode fotografar e que não batizados não podem entrar, tanto que o casamento de sua irmã, a Elaine foi em um desses templos, só que de São Paulo e o senhor Carlos não pôde participar da cerimônia religiosa de casamento da própria filha. Pois bem, combinamos de ir no sábado cedo, dia 02 de Setembro, conseguimos convencer o nosso outro amigo Thiago Soares a se juntar a nós nessa experiência especial.
Thiago Soares, Igor Durkheim e Leandro Fernandes após o tour no templo de Brasília
Eu fui de moto até a casa dos pais do Thiago, ali o encontraria e também o Leandro se direcionou pra lá, rolês de solteiro de outrora ficaram para trás, lá estávamos eu e o Thiago esperando o Leandro para irmos visitar uma igreja, quem diria! Pouco depois de eu chegar e já ser convidado para um cafezinho na casa mineira do Thiago o Leandro apareceu na porta, o dia estava só começando, terminei o café e nos despedimos da família do Thiago debaixo das proteções de sua mamãe. A estada foi tranquila na ida, porém cheia de pedágios, paramos para tomar uma água, ir ao banheiro etc no posto cacique, que é um posto que sempre lembro que tem uma cascata dentro do banheiro, uma sensação muito boa ao fazer xixi naquele lugar, se queríamos paz, a viagem começou bem, no trajeto conversando sobre as coisas da vida e banalidades, seria minha primeira vez indo pra Brasília de carro, da última vez que lá estive foi numa conexão de voo indo pra Goiânia, mas nunca tinha ido de carro, mesmo sendo nascido e criado em Goiânia. Foi muito bom o caminho do Distrito Federal adentro conversando com meus brothers Leandro e Thiago.
Foto tirada pelo Leandro após uma breve preparação em uma capela antes de entrarmos para conhecer o templo. Essa é a entrada do templo
Chegamos sem contratempos ao templo de Brasília da Igreja dos Santos dos Últimos Dias, o Leandro nos deu uma leve recapitulada em como se organiza a religião mórmon, porém as maiores dúvidas ficaram para ser sanada lá mesmo no ambiente dos átrios do templo de Brasília. Desde a entrada a impressão foi de ficar admirado com toda riqueza de organização e cuidado do lugar, desde a calçada até a entrada tinha jardins impecavelmente bem cuidados, daqueles que você vê e não consegue ignorar o fato que ali houve esmero e zelo promovido por mãos humanas muito bem qualificadas. Logo que entramos já haviam servos, pessoas a serviço da igreja orientando motoristas no estacionamento, o engraçado é que ao perguntarmos onde poderia estacionar ele nos respondeu que poderíamos estacionar onde tivesse vaga.
Assim que descemos fomos procurar um banheiro e já fomos direcionados para o que seria a capela, um lugar onde receberíamos um treinamento rápido sobre o que é e para o que é o templo. Haviam pessoas maravilhadas como nós observando tudo e tirando fotos, e também haviam pessoas, homens e mulheres de várias idades trabalhando no local, algumas com rádio comunicadores, nos indicaram o banheiro, o bebedouro e também uma sala, um auditório muito bem preparado para separar em grupos as pessoas que fariam o tour pelo templo. Depois de poucos minutos fomos encaminhados para uma outra sala onde havia bancos novinhos, não deixávamos de observar o quão nobre eram aquelas madeiras e toda aquela estrutura deslumbrante, sentamos num banco de igreja, com certeza feito por encomenda, e assistimos a um vídeo projetado em uma tela que descia automaticamente nos dando instruções e dizendo testemunhos sobre pessoas ao redor do mundo que frequentam a igreja dos santos dos últimos dias. Ao final do vídeo nos foi dito que estávamos preparados para conhecer por dentro o templo sagrado, nos foi antecipado o que era cada parte do templo e o que se fazia em cada uma delas. Nos direcionamos em fila, uma de homens e uma de mulheres para a frente da entrada do templo, ali haviam jovenzinhos colocando uma espécie de proteção como se fossem toucas de cabelo nos nossos pés, por ali já se via que não era um lugar comum.
Eu não pude deixar de registrar esse momento
Eu registrei o que eu pude antes de deixar o celular de lado para entrar no templo, foi nos dito com muita seriedade que deveríamos ali manter a reverência, e como brincamos no caminho de ida, há coisas que não precisam nem ser proibidas porque espera-se que a pessoa que ali esteja já saiba como deveria se portar.
Foto antes de entrar no templo
A EXPERIÊNCIA
Logo na entrada, após ter os pés cobertos com toucas de proteção, entramos no que seria a primeira parte do templo, uma espécie de recepção, mas daquelas recepções que somente os hotéis mais luxuosos teriam. Fomos dados aos cuidados de guias dentro do templo após uma breve apresentação de uma senhora que parecia ser uma líder dentro da organização de visitas ao templo, dava pra ver nos rostos de quem ali trabalhava, inclusive nossa guia, que era uma moça muito jovem, que estava extremamente satisfeita em estar ali naquele lugar, fazendo o que estava fazendo. Logo de cara vimos quadros que retratavam cenas de Jesus Cristo, no estilo eurocêntrico mesmo, em momentos de ternura e piedade com outras pessoas, o ambiente era milimetricamente pensado, com espelhos, móveis finos e plantas que até agora não sei se são de verdade ou se são de plástico.
Sala de selamentos, onde se realizam casamentos e consagrações de filhos
Estávamos em grupo e o tempo todo sendo monitorados pelos membros da igreja, atentos para que nada saísse do controle. Fomos para salas que se acessava por corredores e em cada espaço havia um quadro, ou um espelho ou um vaso de plantas muito bem pensado antes de ser colocado ali. A impressão que tivemos foi que o local parecia maior por dentro do que por fora. Os quadros e carpetes coloridos contrastavam com o branco e as cores neutras que ali estavam em maioria, poxa, eu não sou o melhor pra descrever cores, mas posso dizer que o branco imperava quando mais importante era a sala, as cores só apareciam onde elas tinham mesmo que estar, os móveis eram todos almofadados, e em todos as salas que entramos era bem claro que não foi um ambiente pensado para muitas pessoas, muito menos multidões, ao visitar e ver tudo, na minha cabeça eu alternava entre admiração e pensamentos tipo: "como seria ter uma casa como essa" ou "quão caro deve ser cada detalhe desse lugar" ou "quem pensou em tudo isso e mantém tudo tão impecável", mas de fato é um lugar onde consegue prender sua atenção ali, ainda mais que não se pode usar celular, tirar fotos, a imagens que tem e eu achei na internet são fornecidas pela própria acessoria de comunicação da própria igreja.
Sala Celestial, lugar onde não pronunciamos uma só palavra, um silêncio absoluto
Cada ambiente que adentramos tem uma atmosfera própria e acredito que se alcança exatamente o que se pensou ao fazer um lugar como esse, com tanto requinte e detalhado. A sala celestial, diferente das outras foi nos apresentada antes de entrarmos nela, uma das pessoas que nos falava disse que ela é simplesmente a sala mais importante do planeta Terra, o Thiago depois quentionou: - Ué, se essa é a mais importante e as outras dos outros templos? kkkk, coisas nossas que a gente fala entre nós. Mas confirmo pra você, a experiência na sala celestial foi pra mim a mais marcante dentro do templo, pois é realmente uma paz fora do comum que se sente ali, o chão é almofadado, não digo nem que tem um carpete, mas um chão extremamente branco, logo extremamente limpo, macio demais, que daria vontade fácil de ficar descalços ou deitar ali mesmo.
Além da sala celestial, fomos a outras salas, de cabeça eu diria, sala das noivas, sala de instrução e sala de batismo, onde havia um lugar muito especial para a religião mórmon, onde se realiza batismo pelos antepassados mortos. E aí que me lembrei da minha época de dar aulas no curso de maturidade no espírito lá na igreja videira, sobre o batismo ser algo individual e apenas para vivos, mas contrário a isso, a religião mórmon busca a salvação de vivos e mortos.
Batistério onde se realizam os batismos pelo mortos no templo dos Mórmons
A sala de batismos é um lugar icônico porque tem toda uma estrutura simbológica, tem segurando o tanque de água, que possui uma escada, a estrutura de doze bois sustentando o tanque de água, simbolizando as 12 tribos de Israel.
Pretendo ainda escrever, o que está no meu coração, e agora que está na minha mente, parei um momento nos estudos de microeconomia para detalhar e botar pra fora antes que se evapore, porque pensamentos são como palavras escritas na areia da praia, logo a próxima onde vem e apaga. É raro mais acontece. Não quero apenas que você leia, mas que sinta a inspiração que estou sentindo aqui, A vida é um dom, um presente maravilhoso! ASSENTAR UM TIJOLO - Ver o propósito, é poder construir sabendo o que se quer construir, é saber que estar batendo massa, fazendo concreto, carregar tijolos, aprumar medidas, assentar tijolos, é além do que fazer uma parede, ou um muro, é além do que fazer um cômodo ou uma casa, poderia parar e pensar que é construir uma moradia, um sonho de alguém de ter seu lar, seu espaço seguro, mas ver o propósito vai além disso, está em enxergar, além do bairro, além da cidade, além do estado e além do país, quando você entende o propósito no universo de assenta...
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Obrigada por nos proporcionar essa história de aventuras, me senti parte disso.
ResponderExcluirEu que agradeço pela leitura e comentário, sabe que amo fazer isso e receber o feedback
ExcluirObrigada por compartilhar sua experiência meu querido amigo, quase irmão. Muito feliz pela experiência de vocês.
ResponderExcluirNossa que honra uma audiência de qualidade como essa rsrs, obrigado pela Leitura Dra. Elaine, bjs amo muito vc
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