Crônica sobre vida comum, dinheiros e finanças pessoais

Amanhecendo para a realidade da vida

   Hoje é dia 09 de Outubro de 2023, são 9:58 da manhã de uma segunda-feira sem sol, escrevo do meu quarto na minha casa em Senador Canedo. O dia amanheceu tranquilo, acordei como de costume, com a bexiga cheia e depois de esvaziar voltei pra cama pra tentar curtir aquele restinho de sono que ainda eu me achava no direito de curtir, porém tarde demais, meu cérebro já começou a funcionar a mil por hora, me lembrando de todos os compromissos que tenho, principalmente da necessidade de levantar grana pra complementar o valor total que se somou minhas dívidas desse fatídico mês de Outubro, estou pagando o preço por não trabalhar em um emprego fixo formal e ainda por cima ter gastos extras como o de viagens que fiz e ainda pretendo fazer esse mês, o que tem me segurado até o presente momento é o seguro desemprego e as corridas de Uber Moto que tenho feito, além de algumas entregas de escova alisadora que a Isabela Prudêncio, volta e meia me chama pra fazer, quando ela me chama é uma boa rota, acabo fazendo uma boa grana no dia, melhor do que se fosse Uber Moto, porque ela paga por quilômetro rodado.

Cheio de contas, mas feliz

Pagando a ajuda de amigos

     Ao levantar da cama de vez, já consultei meu saldo no aplicativo do banco do Brasil e vi que já tinha sido depositado o valor referente ao seguro desemprego, comecei a distribuir os pagamentos que eu já queria me livrar, paguei minha tia Eneida, a primeira parcela do conserto do Notebook que e ela passou no cartão, serão 3x de R$250,00 ela já tinha me cobrado e pra não fazer feio já garanti que o pagamento dela seria o primeiro e na conta do Itaú, como ela tinha me pedido, logo depois realizei o pagamento das pessoas que me emprestaram de bom grado quando eu estava arrochado, principalmente quando viajei pra Brasília pra fazer a prova da ANPEC, fui com pouquíssimo dinheiro, só contando com o dinheiro pra passar dois dias, mas fiquei 4 dias hospedado num hotel 2 estrelas ao lado da Universidade Católica de Brasília, onde o que me salvou foi o café da manhã incluso, que sendo muito sincero, não era dos melhores, mas foi o que me sustentou e me ajudou a passar a estadia sem sofrer tanto por alimentação, mas a lição que fica é: Não dá pra viajar com o dinheiro da alimentação contadinho. Pois bem, quando eu estive lá pedi dinheiro emprestado pra minha prima Isis, pra Andreza, minha ex-namorada que hoje é uma amiga com quem converso bastante, o Leandro é um amigo que sempre me salva e me empresta grana quando estou arrochado, o Deivid Jorge também é um amigo que mesmo morando distante de mim, eu aqui em Goiás e ele lá em São Paulo Capital, a gente se ajuda, ele também me emprestou, e até mesmo o Paulo Victor Morais também me salvou enquanto eu estava em viajem lá em Brasília, pra ser mas exato, eu fiquei em Taguatinga Sul, no Pistão Sul. Paguei também a parcela da Moto que já estava atrasada, pois vence todo dia 30 e paguei uma parcela do empréstimo do Banco Santander. Paguei o Paulo de Tarso que me salvou demais ontem quando eu precisava botar gasolina pra rodar e não tinha, eu pedi um tanto ele me mandou mais um pouco, bom ter amigos prósperos viu.

Mais uma viagem para a conta...

    Essa semana será semana com feriado prolongado, o meu amigo Thiago me chamou pra conhecer a Chapada dos Veadeiros, um dos lugares que sempre quis conhecer desde criança, quando fazia o primário, lembro de uma professora que visitou o vale da Lua e nos mostrou fotos e tal, desde então eu almejo ir e conhecer esse lugar tão fantástico dentro do meu estado querido de Goiás. Iremos na quinta-feira de manhã, feriado da padroeira do Brasil, dia 12 de Outubro, seremos eu, o Thiago Soares, a namorada do Thiago e também minha amiga Jordânia Bispo, a prima e o namorado da prima do Thiago que eu esqueci o nome. Mas tudo indica que será uma viagem ótima, Deus abençoe a Parati do Thiago que nos leve e nos traga em paz e em segurança. Porém me resta ainda fazer um pouco mais de grana porque quanto mais melhor e porque o estimado é que vamos dividir tudo, mas sempre tem imprevistos né.

Contratempos infelizes que sempre poderiam ter sido piores

    Aconteceu uma coisa muito paia enquanto eu voltava de Brasília ainda, no final do mês passado, a viagem de volta lá de Brasília foi no dia 29 de Setembro, uma sexta-feira, no dia anterior eu tinha terminado as provas do Exame da ANPEC, que é o exame para entrar pro mestrado em Economia, tinha conseguido as passagens pelo ID JOVEM, o programa do governo federal que garante viagem gratuita ou com meia passagem para jovens portadores do CadÚnico e consegui as passagens de ida e de volta pela empresa Catedral que faz a rota Goiânia - Brasília, a viagem de ida foi uma maravilha, poltrona 1, sem nenhum contratempo, desci na rodoviária de Taguatinga, porém na volta, decidi pegar o ônibus já na saída dele da rodoviária de Brasília, descobri que são duas rodoviárias, tem aquela no plano piloto, no final do eixo monumental e outra que se chama "rodoviária interestadual", porém as duas contempladas pelo metrô, e fui pelo metrô de Brasília (pela primeira vez andei de metrô em Brasília, só tinha andado em São Paulo), saí de Taguatinga e fui pra rodoviária do plano piloto, mas lá descobri que não era de lá que sairia o ônibus que eu iria tomar, eu tinha que voltar de metrô para a "Estação Parque Shopping", ou só "Shopping" que fica depois da Asa Sul, porém quando eu fui pra rodoviária do plano, minha mente estava mais interessada mesmo era em andar atoa pela praça dos três poderes e visitar o Museu Nacional de Brasília, onde apesar de não pagar pra entrar, tinha uma exposição muito estranha e a qual eu mero mortal mesmo me esforçando não consegui compreender do que se tratava, fui andando pelo catedral metropolitana de Brasília, que é um cartão postal, entrei lá dentro, andei pelos prédios dos ministérios e fui até o congresso nacional onde pedi um segurança pra encher minha garrafinha de água porque tava um calor de matar. 

     Tirei algumas fotos e decidi voltar caminhando por toda avenida do eixo monumental, foi uma boa caminhada, até marquei no STRAVA, e chegando na rodoviária do plano é que descobri que não seria ali que tomaria o ônibus de volta, eu só me dei a liberdade de fazer esse mini passeio pela capital federal, porque a passagem estava agendada para as 15:30, então eu tinha tempo, pedi grana emprestada pro Morais que também estava em Brasília nesses dias, porque meu último dinheiro estava na conta e o metrô não aceitava pix e nem cartão, e pra sacar dinheiro no caixa 24h só valores maiores que 20 reais. O Morais só tinha 5 reais, mas já me ajudou a pagar a passagem que era 5,75 ou 5,25 algo assim, consegui que uma moça me desse o dinheiro físico, que no caso dela eram várias moedinhas, e passei o dinheiro no pix pra ela e consegui a passagem pra voltar de metrô pra chegar na rodoviária Interestadual de Brasília pra pegar o ônibus de volta. Chegando na rodoviária, eu achei interessante os caras que gritavam: - Goiânia! Goiânia! porque era acostumado ver gritarem: - Brasília! Brasília! na rodoviária de Goiânia, nunca tinha visto o outro lado da moeda. Com meus últimos 5 reais eu comprei um salgado de procedência duvidosa e fui esperar o busão, só que deu tempo de carregar meu celular e ainda sobrou tempo e eu estranhei a demora do ônibus, estava marcada a saída para as 15:30 e acabou saindo umas 16:10, super atrasado com uma motorista, uma mulher, que apesar de muito simpática, estava aflita já com o atraso e provavelmente pela condição do ônibus. 

    O ônibus deu uma volta a mais pra sair do pátio da rodoviária e enfim achou a saída, depois de uns 20 minutos de estrada quebrou pela primeira vez numa via muito movimentada, chamada EPTG, lá ficamos horas e horas parados, até que apareceu outro ônibus, indo pra São Paulo e os motoristas conversaram, contaram que esse ônibus estava recém vindo de outra viagem longa, esperamos um cara da manutenção e ele deixou o ônibus pronto pra rodar de novo, porém, menos de meia hora depois lá estávamos parados pela 2° vez, próximo a um posto da PRF, a motorista disse que preferiu parar lá do que parar no meio da estrada escura, foi muito prudente, porém o planejamento de sair as 15:30 de Brasília e chegar umas 20:30 no máximo em Goiânia foi por água abaixo, acabei saindo de Brasília em outro ônibus da Real Expresso, que parou e o motorista disse que estava tocando direto pra Goiânia. Eu e outro passageiro resolvemos embarcar e ir no outro ônibus, já não dava pra esperar mais. Fui chegar em casa umas 23:00 mega cansado, com muita fome e dor de cabeça. Na manhã seguinte fui perceber que no meu celular os aplicativos de banco acusavam tentativas de compras nos meus cartões, e então me dei conta que tive a carteira roubada, só não foi pior porque não tinha saldo e o ladrão se lascou. Embora eu tenha a agora que refazer todos os meus documentos, pelo menos não tive nenhum valor roubado de mim. 

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