O FARDO DE SER GOSTOSA

     

Primeira aula de Econometria no PPGOM/2024

      Hoje foi um dia especial, pode-se dizer que encerramos da melhor maneira possível a primeira semana de aulas presenciais no programa de mestrado em economia da UFPEL, ou pros mais íntimos, PPGOM (Programa de Pós-Graduação em Organizações e Mercados), já tínhamos começado as aulas de maneira on-line com as turmas de nivelamento em estatística e matemática I, foram duas semanas de estudo intenso em um tiro curto com prova objetiva no final cada uma, chamado de turmas de nivelamento. Desde que cheguei aqui em Pelotas já tinha determinado que a minha rotina seria estar presente, sempre que possível, no departamento de economia utilizando sempre ao máximo o espaço das salas de estudo e a estrutura da Universidade, e já que estou recebendo para isso, tratar o mestrado como um emprego formal, com disciplina e compromisso de horário e presença. Nesse foco conheci colegas do doutorado em economia, o que foi para mim uma grande sorte conhecer e fazer uma certa amizade com o Matheus Victor, Greike Aguiar e a Miriã Rodrigues. O primeiro é um rapaz extremamente educado e inteligente, natural de Caicó - RN como ele mesmo gosta de falar, graduado em Matemática, fala que começou a dar aulas desde os 14 anos, foi professor de escola pública e particular, deu aulas em cursinhos e ensino médio, tem o tipo e jeito de professor mesmo, contou a história dele que tinha uma noiva e terminou o noivado de uma maneira triste, mas de certo modo pra ele vir fazer o doutorado no extremo sul do país será uma divisão de temporalidade em sua vida. Ele foi extremamente importante na resolução das listas que foram passadas nas aulas do nivelamento, eram lista enormes de estatística e álgebra linear. O Greike é um cara extremamente diferenciado, com sagacidade de um Pernambucano que já morou em vários lugares do País, assim que me viu me deu vários conselhos sobre como me organizar e dicas sobre como a banda toca no departamento de economia, ele é aluno do doutorado, mas não chegou a fazer o mestrado, é formado em Ciências da Computação e manja muito de redes complexas e programação entre outras ferramentas que são muito usadas na produção de artigos e pesquisas científicas, por esse motivo ele conseguiu participar da autoria de diversos papers publicados e é casado com uma aluna do doutorado também do departamento de economia, por esses motivos dentre outros resolveu fazer o doutorado a convite sem precisar fazer o mestrado. A Miriã, conheci primeiramente conversando por chamada de vídeo fazendo as resoluções das listas juntos com os outros nós três em Pelota e ela em São José do Norte, ela conheceu vários colegas que fizeram a graduação comigo na UFPEL, porque ela fez a graduação e o mestrado na FURG e agora o doutorado no PPGOM, eu sei muito pouco dela, sei que ela é uma guria muito nova, cristã, tem um namorado que conheceu na faculdade e um cachorrinho que a foto dele é a foto do nosso grupo no WhatsApp, o Luke. Ela também é super prestativa e trabalha com microeconomia. Pra mim foi uma sorte porque não me imaginava sendo próximo dos doutorandos, via eles de uma maneira bem afastada quando fazia a graduação, e ter tido essa aproximação foi uma grande benção. 

     Apesar de ter começado de fato as aulas em 18 de março de 2024, numa segunda-feira, de maneira on-line, eu senti que o começo de verdade foi essa semana, quando tivemos na terça feira a primeira aula presencial e logo em Microeconomia I com o professor César Tejada, um professor que eu não sabia, mas estava de licença, e por incrível que pareça, vi nesse detalhe uma coincidência muito grande o fato de começar presencialmente com a aula dele, dado que a aula dele de Microeconomia I foi exatamente a minha última aula presencial antes de entrarmos em período de pandemia, a universidade suspender as aulas e o que pensávamos que duraria meses na verdade durou mais de dois anos, me lembro muito bem daqueles dias, eu estava super empolgado com o início do meu terceiro ano na graduação, de fato começaria a entrar nas matérias do núcleo duro da economia, como Microeconomia, Macroeconomia, Econometria e outras coisas que de fato determinam a formação de um economista. Lembro de ter uma aula super tranquila e introdutória com o professor César Tejada e anos depois, ali estava eu novamente numa sala de aula da UFPEL com o mesmo professor iniciando um semestre na mesma disciplina à qual eu teria iniciado naquele dia de março de 2020, quatro anos atrás. 


    Mas não tivemos só Microeconomia, tive já na segunda feira um web seminário com uma pesquisadora norte americana que nos palestrou em sua língua nativa, deu a palestra do toda em Inglês, sobre o efeito da pandemia no mercado de trabalho, não entendi nada, mas depois li as conclusões finais. Terça feira foi a aula de Microeconomia, na quarta feira de manhã tivemos aula com o professor André Carraro e na quinta somente a aula de economia computacional com o professor Marcelo Passos de maneira on-line. E hoje sexta-feira encerramos com chave de ouro com a aula de Matemática para Economistas II com o professor Rodrigo Nobre, fora alguém ter decido ouvir música no celular bem alto e de modo que dava pra ouvir tudo na nossa sala de aula. Como se esperava o conteúdo é bastante extenso e ao final combinei de ir pra um bar com os colegas da turma. Fomos caminhando do campus Anglo é a esquina da Rua Gonçalves Chaves com a Dom Pedro II onde nos sentamos pra conversar e tomar umas cervejas, eu como sou fraco por demais com bebida, já achei que fui ao meu limite com 4 copos de Brahma.

        No caminho fomos conversando, peguei o meu colega Rafael de papo e fomos falando sobre nossas experiências anteriores ao mestrado, mercado de trabalho e expectativas sobre a nossa formação e planos futuros, passamos em frente à academia do Matheus onde ele malha todos os dias, apontei uma guria que faz o curso lá no nosso departamento, comentamos que ela de fato é uma das mais bonitas do curso, mas eu comentei que o que ela tem de bonita tem de calada, nunca vi ela abrir a boca kkkk, mas como bons cientistas sociais tentamos entender do ponto de vista de uma mulher extremamente bonita o porque que muitas delas se sentem acuadas a serem mais expansivas, uma verdadeira análise social em mesa de boteco, comentamos que uma mulher bonita está sempre em evidência, com a maioria das vezes os olhos voltados pra ela, ela sabendo disso claro, fica altamente receosa, potencializado se acaso ela for tímida ou retraída, aí qualquer aproximação pode parecer um avanço sobre ela com algum interesse implícito, uma “mulher gostosa” tem em mente um pensamento econômico de alta oferta de pessoas interessadas (homens e mulheres), isso provoca talvez uma sensação de não ver qualquer aproximação da mesma maneira, ainda mais dependendo do ambiente altamente competitivo entre os “machos daquele local ou ambiente social” pra ver quem conquista nem que seja a atenção da menina mais bonita. Desta forma em uma tarde de sexta-feira fizemos a análise social da vivência, sem qualquer dado empírico ou teste de hipóteses sobre como se dá as relações de intrínsecas a uma mulher bonita sujeita a um ambiente social onde ela é vista como um prêmio ou troféu de status para um homem, ou até mesmo a relação de custo benefício pra ela dar atenção ou se permitir enturmar com um homem dadas as possibilidades de ganho com a maioria dos homens interessados nela, ela vai automaticamente ser mais seletiva e desprezar a grande maioria dos pretendentes, muitas vezes podendo ser vista como “metida” ou simplesmente alguém que não tem capacidades de socialização.

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